segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

A PAUSA QUE RELAXA

Nas atividades da vida diária, o nosso organismo fica às vezes cansado ao longo do dia. É que no mundo moderno a velocidade tornou-se uma rotina e o homem fica angustiado em tentar resolver os seus problemas correndo, sem tempo suficiente. Problemas no trabalho, trânsito intenso e demorado, buzinadas em excesso e ainda a bronca do chefe por você ter chegado atrasado. Por cima, as preocupações com a família, com as contas a pagar e a violência urbana sem controle. Daí uma boa parte da população viver sem paciência com os filhos, com as filas dos bancos e dos supermercados. Essas e outras situações desgastantes são comuns na vida de qualquer cidadão que vive neste mundo moderno. E as pessoas vivem sem ter tempo para um pequeno relaxamento. Resultado: a tensão vai se acumulando e chega um momento em que você pensa em jogar tudo fora, mudar de vida por querer a paz.

Eliminar o estresse é difícil. Cada um tem seus problemas e o seu temperamento, mas vai poder diminuí-lo bastante se souber encontrar pausas que possam relaxar. É só tentar ocupar direito o seu tempo com pequenas coisas que lhe tragam prazer. São apenas minutos, mas que promovem um bem-estar imenso ao seu organismo. Se você é dessas pessoas que está sempre tensa, que vive perdendo a cabeça por qualquer motivo, que se deixa levar pela correnteza, pare um pouco, reflita e veja como pode usar alternativas que lhe traga felicidade. Não deixe que lhe roubem o tempo que é seu.

Aproveite os minutos disponíveis e relaxe, ouvindo uma boa música no seu carro, respirando profundamente ao amanhecer do dia, descansando em baixo de uma árvore, enfim, promovendo os meios de seu organismo liberar as endorfinas (substâncias protetoras dos órgãos e liberadas pelo organismo com a mente tranqüila). Vamos caminhar, caro leitor, com bons pensamentos. Ao menos vamos tentar no meio de tantos obstáculos. Cada um encara a vida de uma maneira e concebe a felicidade de um modo pessoal.

Há poucos dias perdi um excelente companheiro da Academia Alagoana de Letras, o escritor e poeta Francisco Valois. Vivia sempre tranqüilo como quem carrega a paz consigo, entretanto, ao seu lado permanecia um inimigo constante como ele afirmava, o cigarro. Poderia ter vivido muito mais pela calma que possuía, porem o desgaste do seu organismo foi imenso pela nicotina.

Assim, devemos viver afastando as causas estressantes que promovem danos ao nosso organismo e pedindo a Deus: “Senhor, dai-me a serenidade para suportar as coisas que eu não posso mudar”.

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