O ano de 2007 está se despedindo. Dentro de poucas horas um novo ano estará batendo em nossa porta. Vem trazendo, como é natural, expectativas, esperanças e sonhos. Quando vivemos os últimos momentos do ano que se vai e, ao mesmo tempo, as primeiras esperanças do dia que chega, sentimos como se estivéssemos girando no carrossel do tempo. Parece que estamos cortando uma linha divisória que o homem estabeleceu como marco simbólico para medir os seus atos e a sua própria vida. É o término de um pedaço da vida e o começo de outra. Partindo com 2007 vão também os projetos não realizados, os conflitos sociais, os dramas na corrupção política que enojaram o povo alagoano e brasileiro, atos freqüentes de violência espalhados por nosso querido Brasil, enfim, fatos que deixaram marcas para sempre.
A maioria do povo tem pago caro pelo simples fato de querer viver com dignidade.
2007 se despede. É a estação da parada para se aferir os prós e os contras dessa nossa viagem terrena. Nesta hora do reencontro do passado com o futuro, não é para se lastimar o que ficou ao longo do caminho percorrido, nem sofrer por um sonho desfeito ou não realizado, mas ressuscitar esperanças, reconsiderar erros, resgatar injustiças.
Os anos chegam e se vão como a nossa própria vida. E nessa marcha e contramarcha do tempo, o homem vai sempre buscando o caminho da felicidade e muitos se perdem seguindo por caminhos errados. Na vida melhor faz quem sabe escolher a estrada sem curvas e sem atalhos. A vida é feita de momentos. Com a ajuda de Deus vamos tentar viver momentos de alegria, de satisfação no ano que vem chegando. A razão maior de viver não está apenas dentro de nós, mas o que esperam de nós os desafios da vida.
Seja quais forem as alternativas que a vida lhe oferece, caro leitor, contemple cada dia do novo ano, com o olhar ardente da fé. E para o ano de 2007 que está partindo o meu adeus sem ressentimentos.
Ano Novo. Aceitar os desafios da vida é a solução. Procurar a felicidade é a meta de todas as pessoas. O poeta Vicente de Carvalho disse que nós não alcançamos a felicidade “porque está sempre apenas onde a pomos e nunca a pomos onde nós estamos”. O admirável é o que o homem continue lutando apesar de tudo e que, desiludido ou triste, cansado ou enfermo, continue traçando caminhos, arando a terra, lutando com os elementos e até criando obras de beleza no meio a um mundo bastante hostil, como diz o escritor Sabato.
Apesar de tudo, neste mar difícil que é o mundo, é preciso navegar e jamais deixar cair os remos do barco da vida.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
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