sexta-feira, 23 de novembro de 2007

MÚSICA E A SAÚDE

A medicina progrediu de modo notável em todas as áreas e o progresso científico atingiu seu ponto culminante, tudo visando prolongar a vida do homem na sua passagem pela terra. Entretanto, por outro lado, uma doença moderna invade as cidades atingindo o indivíduo em todas as profissões: é o stress. As situações de ameaça variam. Elas podem durar muito ou pouco tempo, podem ser intensas ou ligeiras. O homem de hoje vive sempre correndo, agitado, intranqüilo, estressado. E a música surge como um lenitivo, como um bom remédio auxiliar para os momentos de relax, para os hospitalizados, até nas salas de cirurgia.

A música é divertimento, prazer, passatempo. Agora mesmo o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas vem promovendo um interessante programa musical nas manhãs do primeiro domingo de cada mês, com artistas da terra e de outras cidades brasileiras. Sob o comando da pianista Selma Brito tem sido um sucesso esse encontro do povo com a boa música. A entrada é franca. A música é também a forma de arte que atinge mais diretamente o organismo humano produzindo reações psicológicas que já eram observadas desde a antiguidade.

Há escritos de Platão dizendo que Sócrates costumava tomar parte de reuniões musicais destinadas a curar fobias e ansiedades. No Egito antigo os tocadores de flautas eram constantemente convocados para aliviar a melancolia dos príncipes e princesas ou facilitar o sono dos faraós. O tratamento das doenças com o auxilio da música chama-se “musicoterapia”, e foi Johann Sebastian Bach, gênio musical, que em 1742 compôs as “Variações Goldberg” a pedido do imperador da Saxônia que sofria de graves problemas de insônia.

Somente agora, em meados do século XX, entretanto, a música foi adotada como terapia em vários tratamentos de doenças e distúrbio psíquicos. No Brasil, já funciona como matéria regular em uma das principais escolas de música do país, o Instituto Villa-Lobos. Muito dos defensores da musicoterapia - método indolor e atóxico - têm estimulado e propagado esse tipo de tratamento em todo o mundo. Sabe-se que música distrai, relaxa, dando uma sensação de liberdade e bem estar; faz companhia, estimula, ajuda a criar e liberar emoções. Por todos esses motivos, quase todas as pessoas em todos os lugares do mundo se utilizam da música para exprimir suas sensações de felicidade ou dor, tristeza ou alegria. Alguns excelentes resultados também têm sido observados no tratamento de crianças com defeitos físicos e mentais. Portanto, amigo, ouça uma boa música no final do dia e relaxe, descanse para um novo dia.

Um comentário:

Elis Freitas disse...

Adorei esse texto Dr. Milton, muito bom mesmo. Eu já tinha ouvido falar desses tratamento com música e fiquei bem curiosa.
E hoje dando uma olhada em seu blog, vi esse arquivo sobre a musicoterapia.
Muito bom mesmo esse artigo. PARABÉNS!!!

Forte Abraço!

Elis Freitas