Apesar de todo o progresso da medicina, do aprofundado conhecimento da bioquímica do corpo humano, dos sofisticados e precisos aparelhos médicos hoje existentes, o homem moderno está sempre com alguma doença. A doença entranha-se de tal modo na vida moderna que erroneamente tendemos a considerá-la normal.
Nos acostumamos de tal modo às dores de cabeça, de coluna, aos resfriados, à prisão de ventre, às doenças do coração, que na verdade nos esquecemos de que a enfermidade deveria ser um evento raro. A doença física inegavelmente afeta a nossa maneira de viver, modifica a nossa estabilidade emocional.
E no dia-a-dia de nossas vidas esquecemos que o corpo não pode viver separado da mente. É certíssimo a celebre frase secular: “Mente sadia, corpo sadio”.O mundo atual, cheio de conflitos e confrontos, envolve o indivíduo num emaranhado de problemas que o deixa atordoado.
São problemas econômicos, familiares, sociais e políticos que o torna verdadeiramente estressado. A doença está em ascensão porque nosso modo de vida esta cada vez mais ameaçado por pressões cada vez maiores. O estresse é o principal fator que estimula a doença. Ele é causado pelo ódio, pela solidão, pela frustração, pelo desespero, pela incerteza do dia de amanhã, pelas preocupações repetidas enfim, por tudo o que faz sua alma sofrer.O estresse se acumula até ficar uma tensão interna que contrai os músculos. Os músculos contraídos afetam o fluxo sangüíneo e o funcionamento dos nervos. Estes, por sua vez, afetam o sistema glandular.
E o nosso organismo só funciona bem com a conservação dos sistemas sangüíneo, do sistema nervoso e do sistema glandular. Quando então começam a deteriorar, desencadeando-se uma continuada sucessão de distúrbios físicos. É a doença que chega. É dessa forma importante o relacionamento da saúde e da doença com o modo de viver de cada um.
A doença é a expressão de um desequilíbrio que ocorreu dentro de nosso ser .Por isso a medicação varia de pessoa para pessoa considerando que a causa não é a mesma.Cada um precisa encontrar o seu próprio caminho para chegar ao topo da montanha. Não existe nenhum caminho que possa ser adequado para todos os doentes, para cada ser humano.Seja feliz em sua caminhada caro leitor, considerando que o seu corpo é o maior presente que Deus poderia lhe oferecer, uma máquina perfeitíssima, mas como toda máquina precisa ser lubrificada para movimentar-se bem. Seja feliz em sua caminhada, caro leitor.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
CARNAVAL DE ONTEM E DE HOJE
Hoje é domingo de carnaval. O carnaval de hoje já não faz parte do meu programa de vida. E acredito que de muita gente na minha faixa de idade. É que o tempo passou e ficamos satisfeitos em recordar os carnavais do passado descansando em algum lugar. Só o Pinto da Madrugada faz recordar os bons tempos.
Os carnavais dos anos 50 e 60, aqueles que vivi com entusiasmo numa Maceió em que todos se conheciam, eram carnavais em que se misturavam a alegria e o romantismo. Havia lança-perfume que servia de início de namoro para muita gente, serpentinas, confetes, o corso pela rua do comércio servindo de brincadeira pura, sem violência e sem drogas. E todo mundo brincava feliz, ricos e pobres, unidos pela música do frevo espalhadas pelos quatro cantos do Centro da cidade. E as músicas tinham letras bonitas com toques sentimentais românticos e poéticos.
Vejamos algumas: “Eu bem sabia que esse amor um dia também tinha o sem fim, essa vida é mesmo assim”. “Quem sabe sabe, conhece bem como é gostoso gostar de alguém”. “Tenho uma coisa para lhe dizer mas não digo não porque faz mal ao coração”. “Mande embora essa tristeza, mande por favor. Pode ser que esta tristeza mate o nosso amor”. Diferença imensa das letras de hoje sem sentido, vazias e pornográficas até algumas. É assim o carnaval de hoje com alegria, mas com violência, com drogas e sexo à vontade, sem o frevo, com a invasão das músicas baianas levadas pelos ensurdecedores trios elétricos.
A população cresceu demais nos últimos 10 anos, de tal forma que em todos os lugares há gente, muita gente: nos aviões lotados transportando turistas para todos os cantos, nos navios transatlânticos visitando terras brasileiras e o Caribe, nos hotéis da orla marítima, nos hotéis fazenda e nas casas dos amigos, principalmente na praia. Conheço muitos deles que voltam destes quatro dias de carnaval procurando umas férias. É que estão exaustos. A dona da casa principalmente. Enquanto a turma jovem toma seu banho de mar a dona da casa dá uma de Amélia, a mulher de verdade. E como fundo musical um elevadíssimo som saindo da própria casa ou de algum carro incrementado que está na porta.
Se tem criança pequena dentro de casa, o choro aumenta o barulho porque o bebê não suporta tanta confusão. Assim é o lazer do carnaval para quem tem casa na praia ou no campo. Seja de que modo for aproveite esses dias, faça amigos, brinque sem excessos, não dirija embriagado. Use bastante a natureza, enfim, procure ser feliz durante esses dias e diga como na música antiga: “Ó quarta- feira ingrata, chega tão depressa só para contrariar”.
Os carnavais dos anos 50 e 60, aqueles que vivi com entusiasmo numa Maceió em que todos se conheciam, eram carnavais em que se misturavam a alegria e o romantismo. Havia lança-perfume que servia de início de namoro para muita gente, serpentinas, confetes, o corso pela rua do comércio servindo de brincadeira pura, sem violência e sem drogas. E todo mundo brincava feliz, ricos e pobres, unidos pela música do frevo espalhadas pelos quatro cantos do Centro da cidade. E as músicas tinham letras bonitas com toques sentimentais românticos e poéticos.
Vejamos algumas: “Eu bem sabia que esse amor um dia também tinha o sem fim, essa vida é mesmo assim”. “Quem sabe sabe, conhece bem como é gostoso gostar de alguém”. “Tenho uma coisa para lhe dizer mas não digo não porque faz mal ao coração”. “Mande embora essa tristeza, mande por favor. Pode ser que esta tristeza mate o nosso amor”. Diferença imensa das letras de hoje sem sentido, vazias e pornográficas até algumas. É assim o carnaval de hoje com alegria, mas com violência, com drogas e sexo à vontade, sem o frevo, com a invasão das músicas baianas levadas pelos ensurdecedores trios elétricos.
A população cresceu demais nos últimos 10 anos, de tal forma que em todos os lugares há gente, muita gente: nos aviões lotados transportando turistas para todos os cantos, nos navios transatlânticos visitando terras brasileiras e o Caribe, nos hotéis da orla marítima, nos hotéis fazenda e nas casas dos amigos, principalmente na praia. Conheço muitos deles que voltam destes quatro dias de carnaval procurando umas férias. É que estão exaustos. A dona da casa principalmente. Enquanto a turma jovem toma seu banho de mar a dona da casa dá uma de Amélia, a mulher de verdade. E como fundo musical um elevadíssimo som saindo da própria casa ou de algum carro incrementado que está na porta.
Se tem criança pequena dentro de casa, o choro aumenta o barulho porque o bebê não suporta tanta confusão. Assim é o lazer do carnaval para quem tem casa na praia ou no campo. Seja de que modo for aproveite esses dias, faça amigos, brinque sem excessos, não dirija embriagado. Use bastante a natureza, enfim, procure ser feliz durante esses dias e diga como na música antiga: “Ó quarta- feira ingrata, chega tão depressa só para contrariar”.
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